terça-feira, 18 de maio de 2010

Mas que diabos. Esse é o post de número 100 e eu não vou falar sobre isso.

Domingo fui na virada cultural de SP.

Vi o Toquinho ao meio dia. Foi mais legal do que eu imaginei. Não sou fã do Toquinho. Fui para socializar. Isso. Para socializar.

Depois fui almoçar com amigos. Socializando.

Em seguida vi uns 10 minutos do show do ABBA.

Foi bastante idiota. Parecia uma daquelas bandas que tocam em cruzeiros marítimos para velhos, ou em churrascarias. Não entendo bem o efeito que as músicas do ABBA tem nas pessoas. Acho que eles devem ter um pacto com o demônio.
Tentamos sair dali porque a OSESP (orquestra sinfônica do estado de SP) iria começar a tocar em outro lugar. Essa tarefa se demonstrou muito desagradável. Consegui sair de lá do meio das pessoas uns 20 minutos depois de começar a tentar, me senti como se houvesse participado de uma orgia. Eu não achei legal participar de uma orgia com aquelas pessoas que estavam lá.

Enquanto o ABBA tocava havia umas pessoas fantasiadas, penduradas em uns fios presos em prédios, muito altos. Não entendi bem o propósito. As pessoas aplaudiam freneticamente, mas creio que se colocassem um lutador de sumô cagando no meio da praça, elas também aplaudiriam freneticamente. É o poder do pacto satânico que o ABBA fez. Certeza.

Fiquei, como de costume, maravilhado com a OSESP e com o grupo de dança de SP. Eles fazem algo que presta e que exige alguma habilidade e bom gosto. Nem achei ruim as pessoas falando alto e aplaudindo em momentos inapropriados.

Compreendi perfeitamente. Eu sou muito legal e compreensivo.

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Pretendia meter o pau em Avatar um pouco mais. Pensei em algo brilhante sobre esses enlatados hollywoodianos. Mas esse post está ficando grande e eu estou um pouco mal humorado.

Até outro dia.

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