Outro dia tive um excelente papo com a Dani. Um amor de criatura! Novinha que só ela! Porém, uma real conhecedora de música. De música e da alma da música.
Foi bom, pra variar, conversar com uma musicista. Uma que entende os limites que os bastiões do assunto impõem, e que acha isso tudo uma besteira. A Dani ainda vai viver tanta coisa... mas quando ela abriu a boca pra falar do assunto ela me colocou no bolso. Sem se exaltar, do jeitinho dela, só me mostrando verdadeiro conhecimento. Uma delícia de papo no meio de um café de uma livraria.
Pessoalmente (e essa é uma posiçao bem particular, Dani a parte, não quero envolvê-la nas minha revoltas e colocações mal humoradas), apesar de tudo poder ser encarado por um ângulo musical, até uma criança batendo uma pedra em outra, não é toda porcaria que os tais bastiões classificam como porcaria e que os modernosos chamam de revolucionário, que deixa de ser uma bela de uma pobreza.
Hermeto Pascoal sim, entortou o que era certo e fez algo rico e de qualidade, transformou o errado em genialidade. O dissonante em agradável. Goste você disso ou não.
Villa-Lobos enfiou elementos nada usuais em sua música, e o leitor pode, a vontade, chamar o que ele faz de chato, eu realmente não estou nem aí pro seu gosto musical.
Então, não me venha empurrar coisinhas pop goela abaixo... sex pistols, radiohead e etc podem ser agradáveis para certos ouvidos, e não questiono que façam música de verdade.
Mas, por favor, né? Coloquemos as coisas nos seus devidos lugares.
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