Andei ligeiro. As árvores passavam depressa e os pássaros emitiam os primeiros ruídos da manhã, tudo isso à beira das maravilhosas serras de arenito "vermelho-nascer-do-sol" do sul do Piauí. Na minha cabeça só havia ansiedade em relação aos macacos que tínhamos deixado em um local na noite anterior, o mesmo para onde nos dirigíamos agora, no pé da serra.
Então, tudo parou. E eu abri a cabeça novamente.
Dessa vez foi um galho que teimava em crescer a uma altura menor do que a minha cabeça costuma ficar.
Um filete de sangue escorreu.
-Ah! Não! De novo! - Disse eu.
Enfim, não parei nem voltei por causa disso. Dessa vez não. Continuei trabalhando, maravilhado com o cotidiano macacóide dos fantásticos macacos piauienses.
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Estou em Brasília, esperando o avião que só sai 19:15. Outro dia conto outra coisa qualquer.
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