Duas coisas sempre passam na minha cabeça quando escuto alguma composição de Gustav Mahler:
-O Pateta regendo uma orquestra sinfônica;
-Um filme pornô em que o ator não goza nunca, por mais que grite e gema.
Não me perguntem a razão. Eu gosto bastante de Mahler.
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Estou em Recife faz pouco mais de uma semana e lembrei, saudoso e entre choramingos, de uma das noites de despedida com alguns amigos. Entre eles psicólogos, musicistas, filósofos, biólogos, artistas plásticos... ...e um advogado (!?).
Achei que deveria falar algumas palavras e o fiz, como segue:
"Nunca fui bom em dizer coisas. Na maioria das vezes em que abri a boca para falar algo que realmente pensava me meti em enrascadas ou fiz inimizades para todo o sempre. Acho que por esta razão costumo ser irônico e reticente em alguns momentos e semi autista em outros, o que só me custou desavenças esporádicas. Portanto serei breve em expressar meus sentimentos em relação à minha partida e a vocês todos, meus queridos amigos. Enfim, adaptando as palavras do pai de um grande companheiro de infância, vos digo: INTELECTUAIS DO MEU BRASIL, VÃO PRA PUTA QUE VOS PARIU!!!".
Fui ovacionado. Claro. Eram intelectuais de meia tigela.
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2 comentários:
Brilhante! Sábias palavras, nada melhor para uma despedida. Foi o "grito do ipiranga"...só faltou dizer ao povo que ficaria.
Abraços,
Pig.
Brilhante ! É disso que o meu povo gosta !
Adriano
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